Hair na coluna "Palcos por Câmeras" do dia 02/08

Tendo vencido a enquete, Hair será o próximo musical a ser analisado na coluna "Palcos por Câmeras".

Novidade: Corcunda de Notre Dame - O Musical, estréia em outubro em SP.

O musical que contemplará uma das obras mais marcantes de Victor Hugo, terá estreia no dia 06 de outubro no Teatro Anhembi Morumbi.

A história ,que foi eternizada pela animação dos estúdios Disney, gira em torno de Quasimodo, que vive no campanário e trabalha como tocador de sinos da histórica Catedral de Notre Dame, em Paris. As únicas companhias do corcunda são três gárgulas: Hugo, Laverne e Victor (que será interpretado pelo meu amigo e colunista do Broadwayzasso!, Eduardo Borelli).

O vilão da história, Claude Frollo, se apaixona por Esmeralda, a cigana que torna-se amiga de Quasimodo, por defendê-lo em praça pública. A partir daí, a história se desenvolve pelo fato de Frollo estar obcecado pela cigana, mandando procurarem-na por toda a cidade.

No final da história, o corcunda se mostra como um verdadeiro herói.

Em rápida entrevista concedida a mim, Nina Gagliardi, a diretora do espetáculo, esclareceu que a montagem acompanha mais a novela literária de Victor Hugo. Tendo tendo também referências da animação da Disney e do espetáculo francês-canadense Notre Dame de Paris.

Nina também pontuou que o personagem Phoebo, não é tão bonzinho, como é mostrado em O Corcunda de Notre Dame da Disney. Na novela original ele é na verdade um dos antagonistas, entre outras coisas ilude Esmeralda, dizendo que a ama, enquanto é noivo de Flor-de-Lys.

Serão, à princípio, somente 6 apresentações nos dias 6, 7, 8, 9, 14 e 16 de outubro. Em breve, você poderá comprar o seu ingresso pelo ingressorapido.com.br, não perca!

Ficha Técnica:

Direção Geral: Nina Gagliardi
Direção Musical: Nicholas Carrer-Guerrero
Preparação Vocal: Caio Calligaris

Elenco: Ana Lee Garcia, Bruno Mello, Caio Bichaff , Carol Weingrill, Daniel Garcia, Eduardo Borelli, Felipe Benicio, Flora Paulita, Gabriela Striani, Gabriella Vianna, Guilherme Araújo, Gustavo Fló, Ísis Cunha, Ivy Donato, Jones Marinho, Julio Fuska, Maryana Minóboli, May Santos, Pedro Aldozza, Rafael Frias, Rafael Mallagutti, Renan Vidal, Rodrigo Burgese, Sophie Dalamancco e Tiago Prates.

Facebook oficial: https://www.facebook.com/corcundadenotredameomusical?fref=ts

Local: Teatro Anhembi Morumbi

Review: "Cat on a Hot Tin Roof" (1958)

Estrelado por Elizabeth Taylor e Paul Newman, o filme do final da década de 50 que foi baseado na obra de Tennesse Williams foi indicado em diversas categorias no Academy Awards, mas infelizmente não ganhou nenhum prêmio.

Brick (Paul Newman) é casado com Maggie (Elizabeth Taylor), que se auto-intitula de "gata em telhado de zinco quente" pela instabilidade no relacionamento do casal. O irmão mais velho de Brick, Gooper e sua esposa Mae estão de olho na herança de Harvey, Big Daddy (Burl Ives), que está com um câncer terminal.

Newman e Taylor.

O filme resume-se à noite de aniversário do Big Daddy, que chega de viagem e vai para sua fazenda no Mississippi . Lá é recepcionado pelos seus familiares todos reunidos para festejar o seu aniversário de 65 anos, e, obviamente serviu para Mae tentar agradar o aniversariante à todas as custas, fazendo seus filhos formarem uma banda e tocarem em homenagem ao avô, que por sinal, não dá a mínima.

Brick, na noite antecedente, quebrou a perna e no dia da festa de seu pai, fica angustiado no quarto bebendo descontroladamente o seu uísque, deixando Maggie em segundo plano.

A família pensa que Maggie é estéril, por nunca ter engravidado de Brick, mas o que verdadeiramente ocorre é uma desconfiança entre o casal, já que o próprio marido pensa que a sua esposa teve algum envolvimento na morte se seu melhor amigo, Skipper.

Liz Taylor como Maggie "the cat".

Durante a noite, Big Daddy descobre que está em fase terminal, desencadeando uma mudança no comportamento de si mesmo e de Brick.

O final é por conta de vocês, é um tanto quanto inesperado.

A atuação de Elizabeth Taylor é sem dúvida, memorável, demonstrando a sua sensualidade e a sua plenitude em cena.
Segue abaixo o trailer do filme de 1958:

 

Outras adaptações

Em janeiro de 2013, houve um revival na Broadway estrelado pela talentosíssima Scarlett Johansson, no papel de Maggie "the cat".

E em 1984, houve uma versão televisiva, apresentando Jessica Lange como Margaret e Tommy Lee Jones como Brick.

Curiosidade: na obra original de Tennessee Williams, havia uma suspeita de que Brick e Skipper tinham uma relação homossexual, o que no caso é retirado na versão cinematográfica de 1958.

CD com sucessos de musicais cantados por atores mirins foi lançado hoje nos E.U.A.

O CD intitulado de When I Grow Up que reúne sucessos de espetáculos como The Drowsy Chaperone, Spring Awakening, Chicago, Book of Mormon e até mesmo Avenue Q, tem um conceito um tanto quanto inovador: crianças (atores mirins) que já se apresentaram na Broadway cantando músicas de consagrados musicais.






















A gravação ocorreu na famosa casa de shows de Nova York, 54 Below. 

O título do CD faz uma analogia à música When I Grow Up do musical Matilda, que foi baseado no livro de Roald Dahl e no filme de 1996, que foi estrelado por Mara Wilson.

Abaixo você pode conferir a track list:

"Song of Purple Summer"
"Show Off"
"Agony"
"You Can't Win"
"When I Drive"
"Mr. Cellophane"
"Summer in Ohio"
"Superboy and the Invisible Girl"
"Grow for Me"
"Getting Married Today"
"Worlds Apart"
"Waiting For Life"
"You Could Drive a Person Crazy"
"Farmer Tan"
"Bring the Future Faster"
"Agony (Reprise)"
"A Way Back to Then"
"Someone to Fall Back On"
"I Believe"
"For Now"
"Outro"

Fonte: playbill.com

Exclusivo: Primeira foto oficial de Faith Prince como Miss Hannigan em Annie

A página oficial do Facebook da atual montagem de Annie na Broadway, acaba de postar a primeira foto oficial da premiada Faith Prince com Miss Hannigan.



O broadway.com também publicou uma foto de Faith Prince como a terrível vilã de Annie.




A atriz já foi Anna Leonowens em The King and I, Ursula em The Little Mermaid, Miss Adelaide em Guys and Dolls e Miss Wilkinson na Tour de Billy Elliot.

Muito experiente, Prince adicionará muito ao espetáculo.

Review: "The Color Purple" - Filme

Baseado no livro homônimo de Alice Walker, o filme "A Cor Púrpura" (que também originou um musical na Broadway anos depois) conta a história de Celie (Whoopi Goldberg) , que foi abusada sexualmente de seu padrasto aos 14 anos e engravidou duas vezes.

Seus dois filhos foram doados à outras famílias e a própria Celie é doada à Albert Johnson (Danny Glover) , e consequentemente separada da única pessoa que a amava, sua irmã mais nova, Nettie.

Poster oficial.

Celie casa-se com Albert, que agride-a constantemente. A relação dos dois é basicamente a mesma de patrão e serviçal, já que a menina limpa a casa,  um ambiente quase que inóspito; cuida dos filhos do Sr. Johnson; lava roupas e também cozinha.

Whoopi, como Celie Johnson

Além de tudo isso, o terrível homem usava a garota como objeto sexual, externando assim, o desejo que sentia pela cantora de blues Shug Avery (Margaret Avery) , por quem era perdidamente apaixonado.

Certo dia, sua irmã Nettie chega à fazenda dos Johnson e junta-se novamente à Celie, ensinando-a a ler e escrever. Numa fatídica tarde, Albert tenta abusar da recém-chegada, porém é agredido por ela, o que ocasionou na expulsão da menina da fazenda e na segunda separação das irmãs.

Anos se passam, e em uma noite chuvosa, Jonhson chega com Shug em casa. Celie e a cantora se aproximam e se tornam grandes amigas.

Harpo, um dos filhos de Albert, abre um cabaré, e lá Shug canta uma música que foi composta especialmente para Celie, chamada Miss Celie's Blues (indicada como Melhor Canção Original no Academy Awards).



Celie tem sua auto-estima elevada a todo instante por Shug Avery.

Ao desenrolar da trama, a protagonista vai descobrindo os seus valores e deixando de agir passivamente perante a sua vida, libertando-se. Descubram vocês mesmos final. É revigorante.

Após "breve" resumo, vale ressaltar a interpretação de Oprah Winfrey, como Sofia, a esposa de Harpo, em cenas extremamente dramáticas e muito bem executadas.

Oprah Winfrey, como Sofia

Dirigido por Spielberg, o filme é certamente emocionante e, na minha opinião, um dos melhores longas do diretor.

"A Cor Púrpura" teve 11 indicações ao Academy Awards  de 1985, incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz Principal - Whoopi Goldberg, Melhor Atriz Coadjuvante - Oprah Winfrey e Margaret Avery e Melhor Roteiro Adaptado.

Assistam. Um filme realmente especial. Fantástico.

1000 views!

Neste domingo, 21/07/13, o Broadwayzasso! chegou à marca de mais de 1000 views!

Obrigado a todos os leitores! E QUE CHEGUEMOS A MAIS 1000, E MAIS 1000 E MAIS 1000!

E, com vocês a música Thank You Very Much do musical Scrooge!!
Thank You Very Much!

Nota: A partir de hoje (21/07/2013), eu, Paulo Leider, assumo a autoria da coluna "Palcos por Câmeras".

Versão filmada do musical Shrek estará disponível a partir de outubro no iTunes e na Amazon

O musical Shrek, que foi obviamente baseado no filme homônimo da DreamWorks, está prestes a ser lançado numa versão em vídeo. Algumas apresentações foram filmadas para que pudesse haver a edição.

A partir de outubro o download do musical poderá ser feito no iTunes e na Amazon, podendo ser assistido em diferentes plataformas.

O musical teve seu fechamento em janeiro de 2010, tendo completado aproximadamente 450 performances. Faziam parte do elenco Brian d'Arcy James, como Shrek, Sutton Foster, como Fiona e Daniel Breaker, como o Burro. As filmagens ocorreram entre a data de estreia e o seu fechamento, mas não se sabem ao certo os dias em que houve gravação do espetáculo.

A data exata de lançamento é 15 de outubro.

Não Percam!




Fonte: playbill.com

Dia do Amigo!

Para comemorarmos o dia do amigo, nada melhor do que uma música bem dançante. A escolhida foi Dancing Queen, do ABBA.

Na versão cinematográfica do musical Mamma Mia!, as amigas Donna (Meryl Streep) , Tanya (Christine Baranski) e Rosie (Julie Walters)  se divertem ao som do hit disco.

Cena de Mamma Mia!

Parceria: Prefiro B-sides

E, bem no dia 20 de julho, no dia do amigo, o Broadwayzasso! concretizou uma parceria com o blog Prefiro B-sides, de Lid Capitani.

Em Prefiro B-sides, o assunto-tema é música. Há indicações de bandas novas, resenhas completas de discos e artigos, sempre retratando aquilo que há de melhor no universo musical. Pode-se encontrar também posts sobre fotografia, cinema e sobre a própria autora, Lid.

Os posts são muito bem escritos e o conteúdo é extremamente confiável, já que Lid entende muito do assunto.

Eu recomendo que todos acessem aqui , um blog realmente muito interessante, não vão se arrepender, garanto.
Imperdível.

"Saving Mr. Banks", o novo filme dos estúdios Disney que retratará a vida da autora da encantadora Mary Poppins.

Com estreia prevista para 20 de dezembro, o filme Saving Mr. Banks irá trazer à tona a vida de P.L. Travers, que será interpretada por Emma Thompson, e as negociações de Walt Disney (Tom Hanks) com a escritora para transformar o best-seller infantil de 1934, Mary Poppins, em filme.

A versão não será um musical, mas retratará a criação das clássicas canções do filme, como Supercalifragilisticexpialidocious e Chim Chim Cher-ee.

Julie Andrews será interpretada pela jovem Victoria Summer.

Este filme tem tudo para ser especial. Imperdível.

Abaixo você pode assistir ao trailer do filme.
It's Practically Perfect...

Poster de divulgação do filme.

Tom Hanks como Walt Disney e Emma Thompson como P.L. Travers

Bette Midler: sucesso absoluto.

Embora não seja um musical, o espetáculo I'll Eat You Last: A chat with Sue Mengers é sucesso absoluto na Broadway. Protagonizado pela talentosíssima Bette Midler, o monólogo baseia-se na vida de Sue Mengers, uma das maiores agentes artísticas que os EUA já teve.

Sue era reconhecida pelo seu carisma e pela sua excentricidade. Todos diziam que os jantares por ela organizados eram invejados em Hollywood. Mengers trabalhava para personalidades como Barbra Streisand, Cher e Bob Fosse.

A peça resume-se a um bate-papo com a agente que,  através do brilhante texto de John Logan (mesmo roteirista de O Aviador, Sweeney Todd e Hugo Cabret), nos conta as maiores fofocas do mundo das celebridades enquanto espera uma ligação de Barbra Streisand.

Considerada como uma hard-ticket play, ou seja, uma peça realmente muito disputada, I'll Eat You Last, em 8 semanas em cartaz,  conseguiu recuperar os quase 2,5 milhões investidos e está em segundo lugar no ranking dos espetáculos mais concorridos , estando somente atrás de The Book of Mormon. 

Bette Midler coleciona prêmios como 4 Grammy Awards, um Emmy Awards e um Tony Awards. Acumula também duas indicações ao Academy Awards por "A Rosa" em 1979 e "Para Eles, Com Muito Amor" em 1991. Bette não encenava na Broadway há 30 anos e sem dúvidas a sua volta esta sendo um sucesso absoluto.

Bette Midler, como Sue Mengers, em entrevista concedida à Vanity Fair.

Em I'll Eat You Last: A chat with Sue Mengers.

Midler no hilariante "Abracadabra".

"Dos Quadrinhos aos Palcos" - Little Orphan Annie

Little Orphan Annie, a tira de quadrinhos que era publicada nos jornais norte-americanos até 3 anos atrás, foi criada por Harold Gray. A sua primeira publicação foi no jornal Daily News em 5 de agosto de 1924 e, desde então a tira retratava as artimanhas da pequena orfã Annie e seu cachorro Sandy, que vão morar na imensa mansão do milionário Oliver Warbucks.

Os famosos quadrinhos de Gray inspiraram programas de rádio e filmes na décadas de 30 e 40. E, no fim da década de 70,  mais precisamente em 1977, foi criado o musical Annie, que viria posteriormente a ganhar o Tony de melhor musical e outras duas novas versões cinematográficas.

O musical já teve três montagens na Broadway, em 1977, em 1997 e em 2012, a qual segue em cartaz até hoje. O logo da atual produção, traz a garotinha Annie no formato de desenho que ao meu ver serviu para homenagear seu criador Harold Gray.

O roteiro do musical foi feito por Thomas Meehan, que criou uma trama. Miss Hannigan ganhou um nome e maior importância e à Annie foi atribuido um passado, em que seus pais abandonaram-na e somente deixaram um colar com um pingente em formato de coração. A partir disso a garotinha sonha em encontrar seus pais e para isso conta com a ajuda de "Daddy" Warbucks. E, toda a história foi envolvida por musicas, sendo "Tomorrow" e "Hard-Knock Life" as de maior de sucesso.

Pelo seu contexto histórico e pela sua história apaixonante, Annie é sem dúvidas um clássico. Um dos meus favoritos.

Desenho de Harold Gray

Logo do revival de 2012, que continua em cartaz na Broadway.

Little Orphan Annie, a tira de jornais.

"Dos Quadrinhos aos Palcos" de Paulo Leider

Amanhã será publicada a primeira parte da coluna especial "Dos Quadrinhos aos Palcos".

A coluna terá somente três publicações, expondo histórias em quadrinhos que viraram musicais de sucesso. E, para estrear, o quadrinho escolhido (Little Orphan Annie) foi o que deu origem ao musical Annie.




Aguardem!

Macacos me mordam!

Parece impossível mas não é. King Kong, o clássico filme da década de 30, ganhou sua versão cênica.

A quase secular história do monstruoso gorila que destruiu a cidade de Nova York e que se apaixona por uma linda atriz, será embalada pelas músicas do compositor e arranjador Marius de Vries, o mesmo que fez as trilhas de Moulin Rouge e  Romeo + Juliet.

Kong, no musical, é uma espécie de marionete gigante, controlada por máquinas monstruosas e junto a isso, o musical traz efeitos especiais inimagináveis, deixando a construção da narrativa o mais real possível.

A estreia ocorreu em Melbourne, na Austrália, em junho deste ano e a temporada que acabaria no final de 

julho, foi prorrogada para o dia 6 de outubro devido ao grande sucesso.

Com um elenco com quase 50 pessoas, a produção é tão grandiosa quanto o seu protagonista e promete "pousar" na Broadway em meados de 2014.

Clássica cena em que Kong segura Ann

Curtain Call da noite de estreia.

"A Cor Púrpura" no West End

O renomado musical "A Cor Púrpura" já tem data marcada para estrear em Londres: 15/07. Como é dito no poster oficial da produção, será uma temporada curta que termina no dia 14/09. No dia 05/07 iniciaram-se as previews.

Celie Johnson(interpretada por Whoopi Goldberg na versão cinematográfica) , que quando jovem foi violentada pelo pai, torna-se mãe. É separada de seus filhos e de sua querida irmã, já que é doada à Mister, que a trata simultaneamente como esposa e escrava.

Celie, muito solitária, começa a escrever cartas, vendo nisso uma forma de desabafo. Com a ajuda de Shug e de Sofia (papel de Oprah Winfrey no filme homônimo), a protagonista "renasce das cinzas" e começa a enxergar o mundo de outra forma.

Na versão teatral do West End, o papel principal ficará na responsabilidade de Cynthia Erivo que fez Deloris Van Cartier na tour inglesa de Sister Act.

Com mais de 11 indicações ao Oscar de 1986, o filme foi um estrondoso sucesso e espero que a nova versão não deixe a desejar.

Cynthia Erivo, que dará vida à Celie Johnson.

Poster oficial da produção londrina.

"Palcos por Câmeras" - Hello, gorgeous!: a intimidade de Funny Girl

Funny Girl (1968) - Nota: 7.9/10

Primeira cena: Barbra Streisand em uma coxia de teatro; ela anda, pára em frente a um espelho e recita a lendária fala recordada na lista das 100 citações mais icônicas de Hollywood: "Hello, gorgeous!". Não é para menos.

Funny Girl, o musical biográfico da famosa atriz de vaudeville, Fanny Brice, conta a história da jovem comediante desde sua juventude até o momento da separação de seu grande amor,  Nick Arnstein, mostrando sua entrada no show "Ziegfeld Follies" e a criação de sua primeira filha. Fanny contribuiu enormemente para o chamado "Teatro de Revista" nos anos 30, devido a seu humor espontâneo e seu carisma sem igual.

A vida desta mulher encantadora serviu de embasamento para um musical da Broadway, aberto em 1964 e estrelando Barbra Streisand (em seu primeiro grande papel cênico) como Fanny Brice. O musical não pôde ser considerado um sucesso, mas,  felizmente despertou interesse dos estúdios hollywoodianos para a criação de um filme. O longa, contando novamente com Barbra Streisand no papel que a imortalizou (estreando no cenário cinematográfico), teve a grandiosa presença de Omar Sharif, o galã de Hollywood da época. Lançado em 1968, o filme musical foi um estouro, rendendo, inclusive, à Barbra o Oscar de melhor atriz.

Sem dúvida um grande espetáculo com uma bela mistura de comédia e drama, trazendo músicas que viraram símbolos, como "Don't Rain On My Parade" e "People", e ainda canções originalmente interpretadas pela própria Fanny. O musical diferencia por trazer um olhar íntimo e sensível à vida da estrela, importando seus sentimentos à voz dos atores. Barbra está indiscutível no filme, inovando com seu cativante olhar e seu charme estonteante. A química presente entre ela e Omar é absurda. Um musical incrível com um alto nível de sensibilidade. Definitivamente, um filme que não será apagado pelo tempo: "Funny Girl".

Cartaz

Cena de Funny Girl

"Camarim" e "Divã Musical"

As duas mais novas colunas de "Broadwayzasso!":

"Camarim" de Eduardo Borelli, será semanal e irá retratar uma espécie de currículo de diversos profissionais do mundo dos musicais, incluindo prêmios e curiosidades sobre os tais. 

"Divã Musical" de Victória Kühl, será quinzenal e trará análises e curiosidades sobre músicas de Cast Albuns e Trilhas Sonoras.

Mais novidades ainda estão por vir!

Eduardo Borelli

Victória Kühl

"Palcos por Câmeras"

Não percam! Domingo será publicada a primeira coluna de Tarcisio Dias, que enriquecerá ainda mais o nosso blog.

Tarcísio é praticamente especialista nas filmografias de Barbra Streisand, Judy Garland e Liza Minnelli, tendo um ponto de vista único.

"Palcos por Câmeras" tem como foco principal fazer reviews de filmes que viraram musicais e vice-versa. E para a estréia, teremos uma resenha das versões de Funny Girl.

Mais novidades estão por vir.

Tarcisio Dias, nosso mais novo colunista.