segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"A Madrinha Embriagada" estreia no Teatro do SESI, com ingressos gratuitos



O musical "A Madrinha Embriagada" estreou no Teatro do SESI no dia 17/08. A temporada que promete durar cerca de um ano, com a direção de Miguel Falabella, terá ingressos gratuitos, algo inédito até então quando fala-se de super-produções ao estilo dos grandes musicais da Broadway. O sistema de entrada franca funciona da seguinte forma: há uma reserva online dos ingressos e do dia desejado, mas para isso, deve-se fazer a inscrição no Meu SESI, pelo site mesmo. AQUI, você poderá proceder com o seu ingresso, visto que as apresentações para o mês de agosto já estão esgotadas.

O musical estreou na Broadway em 2006, tendo nomes como Sutton Foster no elenco. Tudo ocorre na sala de um fanático por musicais, que por sua vez resolve ouvir o vinil do musical The Drowsy Chaperone e de forma repentina, os personagens de tal espetáculo começam a aparecer conforme a música é tocada e a história é contada.

Stella Miranda, Ivan Parente e Sara Sarres.





















Na produção brasileira, o elenco é invejável: Stella Miranda, Sara Sarres, Saulo Vasconcellos, Kiara Sasso, Ivan Parente, entre outros.

Curiosidade: Miguel Falabella readaptou o musical, redirecionando-o à cidade de São Paulo dos anos 20, e não Nova York como é feito na versão original.

Simplesmente inovador e imperdível.



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Palcos por Câmeras" - Let the Sunshine In! Redescobrindo "Hair".





















Em outubro de 1967, estreava na off-Broadway o musical Hair: The American Tribal Love-Rock Musical que abordava temas como o movimento hippie, a revolução sexual dos anos 60, a Guerra do Vietnã e o uso de drogas.  Em abril do ano seguinte, o musical migrou para o circuito Broadway, onde permaneceu por 1750 apresentações, quase 5 anos.

O filme Hair, estreia nos cinemas em 1979. Com a direção de Milos Forman, a versão cinematográfica se diferencia da dos palcos em alguns pontos:

Poster oficial do filme.

- No musical original, de 1967, Claude faz parte da tribo hippie desde o inicio, onde todos compartilham tudo, vivem de formam boêmia e são tomados pelo sentimento de free love. Até que um dia, é chamado para a Guerra do Vietnã. No  filme, Claude é um garoto inocente que vai para a cidade de Nova York para servir ao exército, até que numa fatídica tarde no Central Park, ele conhece a tribo hippie e se apaixona por uma garota, Scheila.

- As canções: "The Bed", "Dead End", "Oh Great God of Power", "I Believe in Love", "Going Down", "Air", "My Conviction", "Abie Baby", "Frank Mills", and "What a Piece of Work is Man" foram todas excluídas da versão cinematográfica.

Em 2011 eu pude ver a montagem de Hair, de Claudio Botelho e Charles Moeller, e foi simplesmente energizante. Somos recepcionados ao melhor estilo hippie, saudando à constelação de Aquário. As músicas são todas muito contagiantes e o elenco literalmente chama a plateia para fazer parte da tribo. Eu sai extasiado, pois parece que ao final do espetáculo todos são consumidos pelo espírito do free love e do  mantra Hare Krishna. O espetáculo termina com a entrega total do elenco, fazendo com que o "sol" entre na alma de todos.



Cena da versão brasileira de Moeller&Botelho

Minhas músicas favoritas são: "Aquarius", "Donna", "Manchester England", "Air", "Hair", "Frank Mills", "Going Down", a icônica "Let the Sunshine", "Ain't Got No Grass" e "Good Morning Starshine". Agradam-me mais as versões do album lançado em 2009, do revival de Hair na Broadway (abaixo).



E, concluindo, ao meu ver a versão teatral e muito superior à versão cinematográfica.
Hair (versão teatral): **** (4 estrelas)
Hair (versão cinematográfica): **  (2 estrelas)



Deixe o Sol entrar!











quarta-feira, 31 de julho de 2013

terça-feira, 30 de julho de 2013

Novidade: Corcunda de Notre Dame - O Musical, estréia em outubro em SP.

O musical que contemplará uma das obras mais marcantes de Victor Hugo, terá estreia no dia 06 de outubro no Teatro Anhembi Morumbi.

A história ,que foi eternizada pela animação dos estúdios Disney, gira em torno de Quasimodo, que vive no campanário e trabalha como tocador de sinos da histórica Catedral de Notre Dame, em Paris. As únicas companhias do corcunda são três gárgulas: Hugo, Laverne e Victor (que será interpretado pelo meu amigo e colunista do Broadwayzasso!, Eduardo Borelli).























O vilão da história, Claude Frollo, se apaixona por Esmeralda, a cigana que torna-se amiga de Quasimodo, por defendê-lo em praça pública. A partir daí, a história se desenvolve pelo fato de Frollo estar obcecado pela cigana, mandando procurarem-na por toda a cidade.

No final da história, o corcunda se mostra como um verdadeiro herói.

Em rápida entrevista concedida a mim, Nina Gagliardi, a diretora do espetáculo, esclareceu que a montagem acompanha mais a novela literária de Victor Hugo. Tendo tendo também referências da animação da Disney e do espetáculo francês-canadense Notre Dame de Paris.

Nina também pontuou que o personagem Phoebo, não é tão bonzinho, como é mostrado em O Corcunda de Notre Dame da Disney. Na novela original ele é na verdade um dos antagonistas, entre outras coisas ilude Esmeralda, dizendo que a ama, enquanto é noivo de Flor-de-Lys.

Serão, à princípio, somente 6 apresentações nos dias 6, 7, 8, 9, 14 e 16 de outubro. Em breve, você poderá comprar o seu ingresso pelo ingressorapido.com.br, não perca!

Ficha Técnica:

Direção Geral: Nina Gagliardi
Direção Musical: Nicholas Carrer-Guerrero
Preparação Vocal: Caio Calligaris

Elenco: Ana Lee Garcia, Bruno Mello, Caio Bichaff , Carol Weingrill, Daniel Garcia, Eduardo Borelli, Felipe Benicio, Flora Paulita, Gabriela Striani, Gabriella Vianna, Guilherme Araújo, Gustavo Fló, Ísis Cunha, Ivy Donato, Jones Marinho, Julio Fuska, Maryana Minóboli, May Santos, Pedro Aldozza, Rafael Frias, Rafael Mallagutti, Renan Vidal, Rodrigo Burgese, Sophie Dalamancco e Tiago Prates.

Facebook oficial: https://www.facebook.com/corcundadenotredameomusical?fref=ts

Local: Teatro Anhembi Morumbi





domingo, 28 de julho de 2013

Review: "Cat on a Hot Tin Roof" (1958)


Estrelado por Elizabeth Taylor e Paul Newman, o filme do final da década de 50 que foi baseado na obra de Tennesse Williams foi indicado em diversas categorias no Academy Awards, mas infelizmente não ganhou nenhum prêmio.

Brick (Paul Newman) é casado com Maggie (Elizabeth Taylor), que se auto-intitula de "gata em telhado de zinco quente" pela instabilidade no relacionamento do casal. O irmão mais velho de Brick, Gooper e sua esposa Mae estão de olho na herança de Harvey, Big Daddy (Burl Ives), que está com um câncer terminal.

Newman e Taylor.

O filme resume-se à noite de aniversário do Big Daddy, que chega de viagem e vai para sua fazenda no Mississippi . Lá é recepcionado pelos seus familiares todos reunidos para festejar o seu aniversário de 65 anos, e, obviamente serviu para Mae tentar agradar o aniversariante à todas as custas, fazendo seus filhos formarem uma banda e tocarem em homenagem ao avô, que por sinal, não dá a mínima.

Brick, na noite antecedente, quebrou a perna e no dia da festa de seu pai, fica angustiado no quarto bebendo descontroladamente o seu uísque, deixando Maggie em segundo plano.

A família pensa que Maggie é estéril, por nunca ter engravidado de Brick, mas o que verdadeiramente ocorre é uma desconfiança entre o casal, já que o próprio marido pensa que a sua esposa teve algum envolvimento na morte se seu melhor amigo, Skipper.

Liz Taylor como Maggie "the cat".
Durante a noite, Big Daddy descobre que está em fase terminal, desencadeando uma mudança no comportamento de si mesmo e de Brick.

O final é por conta de vocês, é um tanto quanto inesperado.

A atuação de Elizabeth Taylor é sem dúvida, memorável, demonstrando a sua sensualidade e a sua plenitude em cena.
Segue abaixo o trailer do filme de 1958:

 

Outras adaptações

Em janeiro de 2013, houve um revival na Broadway estrelado pela talentosíssima Scarlett Johansson, no papel de Maggie "the cat".



E em 1984, houve uma versão televisiva, apresentando Jessica Lange como Margaret e Tommy Lee Jones como Brick.

Curiosidade: na obra original de Tennessee Williams, havia uma suspeita de que Brick e Skipper tinham uma relação homossexual, o que no caso é retirado na versão cinematográfica de 1958.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

CD com sucessos de musicais cantados por atores mirins foi lançado hoje nos E.U.A.

O CD intitulado de When I Grow Up que reúne sucessos de espetáculos como The Drowsy Chaperone, Spring Awakening, Chicago, Book of Mormon e até mesmo Avenue Q, tem um conceito um tanto quanto inovador: crianças (atores mirins) que já se apresentaram na Broadway cantando músicas de consagrados musicais.






















A gravação ocorreu na famosa casa de shows de Nova York, 54 Below

O título do CD faz uma analogia à música When I Grow Up do musical Matilda, que foi baseado no livro de Roald Dahl e no filme de 1996, que foi estrelado por Mara Wilson.

Abaixo você pode conferir a track list:

"Song of Purple Summer"
"Show Off"
"Agony"
"You Can't Win"
"When I Drive"
"Mr. Cellophane"
"Summer in Ohio"
"Superboy and the Invisible Girl"
"Grow for Me"
"Getting Married Today"
"Worlds Apart"
"Waiting For Life"
"You Could Drive a Person Crazy"
"Farmer Tan"
"Bring the Future Faster"
"Agony (Reprise)"
"A Way Back to Then"
"Someone to Fall Back On"
"I Believe"
"For Now"
"Outro"


Fonte: playbill.com





quarta-feira, 24 de julho de 2013

Exclusivo: Primeira foto oficial de Faith Prince como Miss Hannigan em Annie

A página oficial do Facebook da atual montagem de Annie na Broadway, acaba de postar a primeira foto oficial da premiada Faith Prince com Miss Hannigan.



O broadway.com também publicou uma foto de Faith Prince como a terrível vilã de Annie.




A atriz já foi Anna Leonowens em The King and I, Ursula em The Little Mermaid, Miss Adelaide em Guys and Dolls e Miss Wilkinson na Tour de Billy Elliot.

Muito experiente, Prince adicionará muito ao espetáculo.